Aberto oficialmmente na cidade da Praia, o 4º Congresso da ACOLOP

A cerimónia de abertura do 4º congresso da Associação dos Comités de países lusófonos aconteceu na manha desta quinta feira, 24, e foi presidida pelo ministro adjunto do PM para a Juventude e Desporto, Carlos Monteiro.
O quarto congresso que se realiza na capital cabo-verdiana, tem como lema “Para uma abordagem conjunta no desenvolvimento através do desporto”.
Dos nove países membros, três não estão presentes na Praia, mas participam via novas tecnologias .
Durante o evento, 4 preletores irão desenvolver alguns temas, sendo que Diogo Nabeis que falará de questões jurídicas, Jorge Carvalho sobre jogos da lusofonia, Miguel Tuscano que fará abordagem relativamente aos consórcios e a fundos internacionais nomeadamente fundos europeus para este tipo de organizações e André Sandis que virá de Lausanne Suíça, para falar a inteligência artificial e serviços para os comités olímpicos membros da ACOLOP.
Ainda durante o evento, haverá intervenções de convidados de federações internacionais, sendo debatido a organização dos jogos da lusofonia.

No seu discurso de boa vindas, a presidente do COC e da ACOLOP, Filomena Fortes destacou a importância do desporto em termos de competição, mas realçou também a união e convivência entre os povos que o fenómeno desportivo possibilita.
Para além temas a serem debatidos, Fortes disse que esta reunião será excelente oportunidade de se definirem bases que permitam reforçar as bases para o funcionamento e financiamento da organização, assim como tratados pormenores relacionados com a retoma dos jogos da lusofonia.
Sobre esses assunto em questão, a dirigente máximo da Associação dos Comités Olímpicos de Língua portuguesa, entende que esforços têm que ser esforços para haja estreita colaboração com os Governos de países lusófonos, no sentido de se ver a possibilidade de fusão entre os jogos da CPLP sub-17 e jogos da Lusofonia.
“ Penso que isso é muito importante, e acho que na reunião dos ministros da CPLP em Timor Leste esta ano, devemos nos debruçar sobre esta questão, já que estaríamos a reduzir os custos e a rentabilizar a capacidade competitiva, útil para estamos enquanto lusofonia fortes nas diversas competições internacionais”, defendeu.
Sobre essa questão, o ministro do Desporto entende que se pode analisar e ver as melhores via e caminho a seguir. Carlos Monteiro diz que o assunto pode ser colocado em cima da mesa na conferencia dos ministro em Timor Leste.
“ Acho que devemos analisar a nível da reunião dos ministros responsáveis do desporto e procurar o melhor quadro para a organização dos jogos, porque de facto a questão dos meios financeiros sempre se colocam, mas o ideal é ver o melhor modelo para salvaguardar também a parte competitiva”, adiantou o governante cabo-verdiano.
Quanto ao 4º Congresso que decorre até amanha(sexta feira), Carlos Monteiro espera que seja uma grande jornada e que do evento, saiam bons resultados que contribuam para o desenvolvimento do olimpismo e desporto em geral nos países de língua portuguesa.
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