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Governo defende políticas diferenciadas para modalidades com realidades distintas

Governo defende políticas diferenciadas para modalidades com realidades distintas

Governo defende políticas diferenciadas para modalidades com realidades distintas 
O ministro da Juventude e Desporto, Carlos Monteiro, defendeu hoje a necessidade de se adoptarem políticas públicas diferenciadas para o desporto, ajustadas à realidade específica de cada modalidade, considerando as diferentes dinâmicas e desafios que enfrentam.
O governante falava na sessão de abertura do 4º Congresso Olímpico da Lusofonia, organizado pela Associação de Comités Olímpicos de Língua Oficial Portuguesa (ACOLOP) e pelo anfitrião Comité Olímpico Cabo-verdiano (COC), que decorre na capital com representantes de países de língua portuguesa.
“Temos modalidades com realidades muito distintas. Há modalidades mais populares e outras que enfrentam desafios acrescidos para captar atletas e recursos. Por isso, precisamos de políticas ajustadas a cada contexto”, defendeu Carlos Monteiro, que apontou a solidariedade lusófona como essencial na construção de uma agenda desportiva comum.
O governante reafirmou ainda o compromisso do Governo com a massificação do desporto, sublinhando que a prática desportiva representa não só saúde e lazer, mas também inclusão social e oportunidades para a juventude.
Nesse sentido, destacou programas como as Olimpíadas do Desporto Escolar, a Bolsa de Iniciação Desportiva e a Bolsa Atleta, como instrumentos que contribuem para a inclusão e o desenvolvimento desportivo de base.
Durante a mesma sessão, a presidente do Comité Olímpico Cabo-verdiano (COC), Filomena Fortes, afirmou que o desporto deve ser encarado como símbolo de paz, união e inclusão no seio dos países lusófonos.
“A nossa língua é o elo que nos une, mas é através do desporto que promovemos valores universais como a paz, o respeito e a inclusão”, declarou, acrescentando que o congresso é um espaço privilegiado para reforçar a identidade partilhada e a cooperação institucional.
Filomena Fortes, que é também dirigente do Comité Olímpico Internacional (COI), apresentou quatro eixos estratégicos para reforçar o papel da ACOLP, nomeadamente o reconhecimento internacional, a consolidação dos Jogos da Lusofonia, a criação de programas conjuntos com financiamento externo e o reforço da cooperação entre os comités membros.
O congresso da ACOLP prolonga-se até sexta-feira, devendo culminar com a apresentação de uma agenda estratégica e a definição de metas para o próximo ciclo de cooperação desportiva e cultural entre os países de língua portuguesa.
Com Inforpress
 

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