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Cabo Verde com 56 casos de paludismo sendo Praia o concelho com maior número

Cabo Verde com 56 casos de paludismo sendo Praia o concelho com maior número

 

O ministro da Saúde, Jorge Figueiredo, alertou hoje a população praiense para um maior cuidado com o paludismo já que o país totaliza 56 casos, sendo 46 na Praia e 23 importados.
“Estamos a conviver com um período complexo relacionado com a questão do paludismo e, portanto, estão surgindo alguns casos que temos vindo a acompanhar com todo o cuidado, como é natural”, disse, salientando que a tutela tem estado a estudar a origem dos casos.
Jorge Figueiredo, que avançou que o sector tem desenvolvido estratégias “fundamentais” para fazer face à situação, realçou que tem sido identificado alguns casos com períodos de crescimento e, também de redução, pelo que admite que até o final do ano existem desafios a serem enfrentados.
Questionado sobre quais as zonas afectadas e com maiores números de casos, Jorge Figueiredo reiterou que as zonas que sempre são apontadas como as mais afectadas, neste caso Fontom, Cobom e Petcheco são as que menos casos têm tido.
“Porém as áreas mais afins, nomeadamente Terra Branca, a zona na fronteira do Palmarejo e Tira-Chapéu, têm sido fontes de alguma preocupação”, assegurou, apontando ainda casos surgidos na ilha do Sal. 
Referindo-se ao foco da doença, o ministro da Saúde explicou que está a ser estudado, neste momento, a origem efectiva dos casos tendo em consideração o número de casos importados que totalizam 23.
Para isso, afirmou que vão analisar caso a caso e identificar quais são autóctones, uma vez que só estes vão contabilizar para efeito da classificação do país.
“Nós sempre, todos os anos, temos casos de paludismo, portanto, temos as condições climáticas para que casos ocorram. O que estamos a fazer é reforçar estratégias para evitar o desencadear do paludismo e das epidemias e afectar de forma grave a saúde da população”, acentuou, apelando a todos os responsáveis multissectorial, de ambiente aos municípios, a participarem e a cuidarem, cada um deles da sua parte e da sua cidade.
Cabo Verde, assegurou, está a trabalhar afincadamente para manter o certificado, apesar do país continuar a ter as suas condições climáticas propícias para que casos de paludismo ocorram.
Com Inforpress

 

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