Sindicatos STCS e dos Agentes Prisionais Anunciam Greve para Maio

Os sindicatos dos trabalhadores do comércio e serviço(STCS) e dos agentes da segurança prisional de Cabo Verde estiveram reunidos este Sábado,12, para analisar analisar a situação laborar e outros problemas que afligem os profissionais da classe.
Na reunião, ficou decidido que avançarão com um pré-aviso de greve nos próximos dias, anunciando uma greve para início de maio, por alegarem o não cumprimento de um conjunto de assuntos acordados com a tutela, neste caso, com o ministério da Justiça.
Problemas de regulação das promoções em atraso nos termos acordados, sobrecarga horaria que provoca stress laboral e outras questões não resolvidas, leva os dois sindicatos após encontro com agentes prisionais este sábado na cidade da praia, a anunciar que vão avançar para a greve no início de maio, caso a tutela não cumprir o acordado para a resolução dos problemas.

Benito Gomes, presidente do sindicato dos agentes da segurança prisional de Cabo Verde, dá voz `as preocupações e a posição tomada na reunião deste sábado, dia 12.
`` Principal preocupação dos agentes e’ a questão da sobrecarga de trabalho, porque houve promoção de agentes nível 3 para subchefe nível 1, isto acabou por criar vazio na carreira de nível 3, e depois a situação de agentes novos que e’ um concurso que vem desde 2020 e ainda não foi finalizado, ainda não publicaram as suas nomeações. Esta questão cria constrangimentos, os agentes trabalham mais horas e não têm estado a receber horas extras, uma situação que cria stress e provocado o levamento de alguns processos disciplinares, para a insatisfação e indignação dos profissionais``, disse.
O presidente do sindicato dos trabalhadores do comércio e serviço (STCS), Luís Fortes, reforça as preocupações e diz que os problemas afetam os agentes de todas as estruturas prisionais do país.
`` Já fizemos encontros em São Vicente e São Antão, também aqui na Praia, já refletimos o tipo de luta a ser feita. Tendo em conta que não há respostas do Governo sobre todo o manancial de preocupações e dificuldades que os agentes prisionais estão a passar em Cabo Verde… portanto ‘e preciso tomar uma posição… e a forma de fazer as entidades empregadoras sentarem-se `a mesa que discutir e resolver, e’ meter um pré’ aviso de greve e na concertação junto da direção geral do trabalho apresentarmos as nossas reclamações e ver o que o Governo tem em concreto para a resolução dos problemas``, afirmou
Luís Fortes destaca o papel dos agentes prisionais na segurança nacional, daí lamentar o não cumprimento de certos acordos por parte o Executivo.