Complexo de Padel na Várzea reforça o parque desportivo da Cidade da Praia

A Cidade da Praia passa a contar com um parque desportivo, o Complexo de padel, investimento avaliado entre 150 e 160 mil euros, fruto de uma iniciativa de três jovens empreendedores cabo-verdianos que decidiram dinamizar o desporto nacional com a construção deste moderno infraestrutura desportiva.
Iniciativa dos jovens Rami Hojeige, Tony Veiga e Alice Beard, o complexo conta, na sua fase inicial, com dois campos de padel, uma recepção com mini loja de equipamentos e vestuário desportivo, balneários, casas de banho e ainda um restaurante com um conceito inovador: receber diferentes propostas gastronómicas diariamente, oferecendo uma experiência variada aos utentes.
Situada nas imediações do emblemático Estádio da Várzea, e a escassos metros do Palácio do Governo, a infraestrutura tem inauguração prevista para 30 de Maio, mas o espaço já desperta grande interesse do público e encontra-se em fase de testes, com uma forte adesão por parte dos utentes.
O projecto, segundo os promotores, surgiu a partir de um sonho partilhado por dois amigos apaixonados pelo desporto e que começou com a simples vontade de instalar um campo de padel para uso pessoal. O padel, ao lado do pickleball, representa uma nova geração de desportos de raquete com forte crescimento a nível global.
A ideia, no entanto, cresceu e transformou-se num negócio com ambições de expansão e forte impacto social e desportivo e a capital já conta com o seu primeiro campo de padel, o segundo do país, seguido de um primeiro inaugurado numa das unidades hoteleiras na ilha da Boa Vista.
“Começámos apenas com o intuito de nos divertirmos. Como trabalho na Khym Negoce, tínhamos um espaço vazio que decidimos aproveitar para instalar o primeiro campo. Depois, com o envolvimento da nossa parceira Alice Beard, vimos que podíamos fazer algo maior e mais significativo”, contou Rami Hojeige, um dos sócios do empreendimento.
Com uma área de 1.700 metros quadrados, dos quais 800 serão, no futuro, exclusivamente destinados aos campos de padel, os impulsionadores apostam numa estrutura moderna e acessível.
Segundo Tony Veiga, outro dos sócios, o objectivo principal não é o lucro, mas sim a dinamização do desporto no país.
“Não temos interesse em praticar preços altos, o importante é desenvolver a paixão pelo padel em Cabo Verde, e em relação ao valor das aulas individuais é de mil escudos, mas para aulas em grupo o custo final pode ficar em 500 escudos por pessoa”, explicou.
Cada campo leva o nome de uma ilha de Cabo Verde, numa homenagem simbólica às raízes do país.