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Cidade Velha acolhe a fina flor do Campeonato Africano Júnior de xadrez

Cidade Velha acolhe a fina flor do Campeonato Africano Júnior de xadrez


Trinta e seis jogadores de 11 federações, em representação de 11 nações, incluindo 12 titulados encontram-se reunidos desde quarta-feira, 17,  numa das unidades hoteleiras da Cidade Velha, a disputar o 36º Campeonato Africano Júnior de Xadrez, nesta que é referenciada como a maior competição da modalidade africana na categoria.
Ao longo destes dias, os melhores jovens talentos do continente vão mostrar todo o seu jogo, nesta prova na qual  Cabo Verde tem a honra de ser anfitrião.
Este evento do calendário oficial da Federação Africana e da Federação Internacional de Xadrez, inclui provas em sistema “open” e feminino, com atletas de até 20 anos, mestres internacionais e o campeão africano júnior em título do Egipto.

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Numa organização da Federação Africana e da Federação Internacional da modalidade, a prova está inserida no calendário oficial da Federação Africana e da Federação Internacional de Xadrez, e está a ser disputada no sistema “open”, aberto a todos os participantes, e outro exclusivamente feminino.
O presidente da Federação Cabo-verdiana de Xadrez, Francisco Carapinha, disse que a prova conta com o concurso de Cabo Verde,  Egipto, Guiné-Equatorial, Botswana, Uganda e Moçambique, e de outros estados-membros, como Angola e São Tomé e Príncipe, incluindo o campeão júnior africano em título, do Egipto, bem como vários mestres internacionais.
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A iniciativa conta com o apoio do Instituto do Desporto e da Juventude (IDJ) e do Comité Olímpico Cabo-verdiano.
Para Carapinha, receber esta que é considerada a segunda competição mais importante do calendário africano “é uma honra para Cabo Verde” e uma oportunidade para projectar o país como destino turístico aliado ao desporto.
O ministro adjunto do primeiro-ministro para a Juventude e Desporto, Carlos Monteiro, que presidiu a cerimónia de abertura, enalteceu o papel do xadrez tanto como prática competitiva, assim como instrumento de inclusão social, formação intelectual e desenvolvimento das crianças e jovens.

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“Vocês representam o presente e o futuro do xadrez em África”, afirmou Monteiro, dirigindo-se aos atletas presentes.
Já o presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago, Nelson Moreira, sublinhou a importância do evento para a promoção da Cidade Velha, Património Mundial da Humanidade, como espaço de cultura, hospitalidade e partilha.
Com um dos maiores números de participantes dos últimos cinco anos, incluindo a maior representação feminina do período, o Campeonato Africano de Xadrez Júnior 2025 coloca Cabo Verde, e em particular a Cidade Velha, no centro das atenções do xadrez africano.
A competição, organizada pela Federação Cabo-Verdiana de Xadrez em parceria com o Instituto do Desporto e da Juventude (IDJ), o Comité Olímpico Cabo-Verdiano e a Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago, marca um novo passo na projecção internacional de Cabo Verde como destino de grandes eventos desportivos.
 

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