Cabo Verde acolhe IV reunião do subcomité de Chefes de Estado-Maior da Armada da CEDEAO

Cabo Verde recebe de hoje até quinta-feira a IV reunião do subcomité de Chefes de Estado-Maior da Armada da CEDEAO. Este encontro envolve os representantes da Comissão da CEDEAO, dos centros marítimos da comunidade, dos chefes de estado-maior da marinha, dos estados-membros e seus chefes de operações.
Pretende-se com esta investida, discutir questões críticas de segurança marítima na região.
Na cerimónia de abertura, o Governo representado pela secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação defendeu que a segurança no Corredor Atlântico, no qual é parte o Golfo da Guiné, carece de desenvolvimento de sinergias e complementaridade, da prevalência do estado-do-direito do mar e a promoção da cooperação internacional.
Myrian Vieira, reconheceu que “urge a dotação de meios cada vez mais adequados, eficazes e novas tecnologias, incluindo a Inteligência Artificial para se dar combate às ameaças que decorrem das actividades ilícitas”.
Disse que a reunião se reveste de essencial para uma coordenação aprimorada da vigilância marítima nesta sub-região, reconheceu a governante, ressaltando que vai ao encontro dos objectivos preconizados com estabelecimento da arquitectura da Yaoundé.
“Os estados membros da CEDEAO estão confrontados com desafios multifacetados de cariz comunitária como a criminalidade transnacional organizada, particularmente actividades ilícitas como a pirataria, trafico de drogas, emigração clandestina, pesca ilegal, tráfico de seres humanos e de armas bem como terrorismo de entre outros”, alertou
Por sua vez, o comandante da Guarda Costeira das Forças Armadas (Cabo Verde), Armindo Correia, reconheceu a importância de um possível exercícios/patrulhas conjuntos entre os militares dos estados membros da CEDEAO para fortalecer a segurança marítima na comunidade.
Já o general Makhtar Diop, comandante de Operações e diretor do Centro Marítimo de Iguaçu, reconheceu que a “implementação da nossa arquitetura de segurança marítima derivada da Estratégia de Segurança Marítima Integrada de Iguaçu em 2014, na Costa de Marfim, contribuiu imensamente para a operacionalização da Estratégia de Segurança Marítima Integrada”.
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