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Paulo Veiga continua a pedir Convenção Extraordinária e diz-se sempre disponível para servir o MPD e Cabo Verde

 Paulo Veiga continua a pedir Convenção Extraordinária e diz-se sempre disponível para servir o MPD e Cabo Verde


Paulo Veiga continua a pedir Convenção Extraordinária e diz-se sempre disponível para servir o MPD e Cabo Verde

Em entrevista ao Outro olhar da RCV, Veiga disse é que  necessário a realização de um encontro mais amplo no seio da família MPD, por isso defende uma Convenção extraordinária ainda no decorrer deste ano, permitindo um debate alargado e  apresentação de ideias e visões dos diferentes membros e militantes do partido.
“Eu não tenho essa duvida e acho estranho que em Cabo Verde continuemos a fechar a opção de conversar de forma mais alargada. Não vejo nenhum perigo em fazermos uma Convenção extraordinária, muito pelo contrário, penso que animaria os nossos militantes, animaria o partido em si e daria mais força para que possamos governar o país com o sentimento que vai no povo cabo-verdiano, correspondendo às suas expectativas. Penso que 330 delegados escolhidos pelos militantes para os representar,  para os nossos 30 mil militantes – trezentos e trinta  os representar e nós  falarmos abertamente sobre o que de bom se tem feito e o que de mal se tem feito e corrigir caminhos, seria muito melhor do que 65 membros da Direção Nacional da qual não faço parte e não estive na reunião … eu penso que a ideia da Convenção que é o órgão maior do nosso partido é neste sentido, o  de dar abertura e podermos ouvir a todos e avançar”, adiantou.
Paulo Veiga diz que até acha estranho e não acredita que se possa ir às eleições legislativas sem a realização de uma Convenção, realçando “ que infelizmente esta Direção que reuniu no dia 11 de Janeiro, deixou em aberto a possibilidade de…, que é uma coisa um bocado estranha, e eu acho quanto mais tarde fizermos isso, analisar e  permitirmos a abertura porque era uma Convenção extraordinária na qual não se exigia eleições…   poderia sair da  Convenção que é soberana essa decisão de haver eleições para a escolha do presidente e outros órgãos do partido, mas também poderia não ser, e dar apenas as orientações  para corrigir algo que não está bem”.
Veiga afirma no entanto, que respeita a decisão da DN em não ver a questão da forma como ele defende,  mas diz que continuará a trabalhar para que  o MPD  tenha sucesso e  caminhe para 2026 nas melhores condições possíveis, mas deixando claramente que mantém a sugestão apresentada à Comissão Política.

Alternativa à liderança
O deputado, antigo ministro da Economia Marítima  e ex -líder da bancada parlamentar ventoinha, Paulo Veiga que tem defendido abertamente as suas posições até com artigos nos jornais, não concorda com leituras que possam achar que os seus posicionamentos tem a ver com a intenção de concorrer à liderança do MPD.
“ Eu acho que nós somos um partido democrático e devemos ter opiniões…quando concordamos não há  nenhum problema, quando discordamos, sempre se vem com essa ideia de que se quer substituir alguém… o Dr. Ulisses Correia e Silva tem o mandato dele  se não me engano, até Junho ou Maio de 2026, os órgãos do partido estão legitimados para continuar, por isso não vejo  a realização de uma Convenção extraordinária algo  demais. Agora, não devemos ignorar que  aconteceu algo extraordinário, houve uma derrota estrondosa nas autárquicas, com o PAICV pela primeira vez a ser o maior partido autárquico, daí a necessidade de se introduzirem correções e melhorias na gestão do MPD”, frisou.
Perguntado se descarta a possibilidade de ser uma alternativa interna, Paulo Veiga disse .
“ Não,  longe disso… a questão de ser alternativa interna, eu tenho uma visão muito própria para Cabo Verde e para a organização do partido e no dia que tivermos uma Convenção, com certeza que irei apresentar a minha moção defendo  a minha visão e partilhando com os militantes do MPD. Eleições vão haver  e no dia que houver em 2026, analisaremos a situação e não descartamos,  porque estamos aqui para servir Cabo Verde e o partido e se os militantes entenderem que eu posso ser alternativa, serei sempre alternativa”, afirmou Paulo Veiga.

 

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